Compaixão – muito falada e pouco entendida. 

 

A superação da vergonha vem do entendimento dos seus mecanismos de manutenção. 

 

Sentir vergonha se refere a 3 pilares fundamentais citados acima, a superação e por conseguinte a resolução da vergonha vem da regulação desses mecanismos. 

 

O remédio que poderá proporcionar essa regulação é a compaixão. 

Compaixão é conseguir encarar sua sombra, seus defeitos e suas limitações com 

simpatia e reconhecer a própria humanidade.

 

Sem compaixão não tem como passar os vales da vida, superar as adversidades que evidenciam nossa vulnerabilidade nos faz sentir vergonha, que aliás vem como uma das consequências da liberdade que nos dá uma falsa ideia de ser capaz de decidir e ter controle sobre tudo. 

 

Autocrítica – ficar se avaliando, julgando e condenando de maneira rígida e severa.

Ativa o alerta de ameaça que provoca uma reação em cadeia, conduzindo uma série de pensamentos e sentimentos sobre si mesma. 

 

Inadequação – com a autocrítica começa a considerar que o que faz não é bom e os outros também pensam que suas ações são ruins, inapropriadas, inadequadas e até incopetente.

Reflexo de um sistema de segurança interna subdesenvolvido que deixa a pessoa paralisada e sem conseguir enfrentar o problema.

 

Culpa – A culpa é a autopunição e a confirmação que justifica a vergonha que a pessoa sente. A culpa é um reflexo também de se importar com a opinião alheia, que muitas faz a pessoa sofrer com o pensamento do que será que estão pensando dela, e não com uma crítica concreta. 

 

Compaixão – compaixão é conseguir reconhecer a própria humanidade e não se condenar por ela. A compaixão reduz o alarme falso de ameaça da autocrítica.
A compaixão substitui o sentimento de inadequação que se torna  destrutivo.

A compaixão proporciona o perdão ao sentimento de culpa que te aprisiona.