Psicologia – Instituto Hybris https://institutohybris.com.br Psicologia para a vida real Wed, 25 May 2022 16:09:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 Adaptabilidade – Para cada frio seu cobertor. https://institutohybris.com.br/adaptabilidade-para-cada-frio-seu-cobertor/ https://institutohybris.com.br/adaptabilidade-para-cada-frio-seu-cobertor/#respond Wed, 25 May 2022 16:09:24 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=183 Os hábitos quando surgem fazem sentido no contexto, o problema é a falta de adaptação.

 

Todo comportamento, pensamento, crença e reação emocional é uma resposta de adaptação ao contexto. O problema que acabou por nos apegar a apenas uma forma de adaptação que fazia sentido quando se tinha 15 anos, porém agora aos 25 já não faz mais sentido nenhum e mantemos os mesmos hábitos e nos perguntando sem se dar conta o que deu errado? estava tudo indo tão bem?!!

 

Esse é o problema, quando o frio era de -10° a gente se cobriu com cobertas grossas e adequadas, pois estava muito frio. Posteriormente já está 30° e continuamos usando a mesma coberta com a justificativa de que não quer passar frio, no entanto manter a coberta grossa até então adequada ao outro contexto, nesse momento ela te faz se sentir mal, causa um extremo desconforto e faz a situação ficar muito desconfortável. Agora a mesma coberta é totalmente inadequada.

 

É necessário se adaptar, o que é bom e funciona em um momento pode ser causa de sofrimento em outro. Adaptabilidade é a capacidade de um indivíduo ajustar sua resposta de acordo com a demanda. Quem manda nessa equação é a pressão do ambiente e seu objetivo. 

 

Está frio + você quer se aquecer = colocar mais coberta.
Está frio + você quer se aquecer + você não tem coberta = ligar o aquecedor. 

Está frio + você quer emagrecer = ir para academia mesmo com frio. 

 

Não existe regra, existem norteadores de bem-estar.
Não esqueça de se avaliar de tempos em tempos e ajustar os comportamentos. Porque, você pode estar tendo problemas simplesmente porque escolheu o cobertor errado.

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Agindo apesar do sentimento. https://institutohybris.com.br/agindo-apesar-do-sentimento/ https://institutohybris.com.br/agindo-apesar-do-sentimento/#respond Wed, 25 May 2022 16:01:06 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=180 Ser livre e sentir que é e não viver assombrada pelas emoções. 

 

Viver a realidade que sente ser é assombrador, é sufocante sentir vergonha, culpa, medo, raiva, tristeza, ansiedade e angústia. Sobre essas emoções a vida vai se estruturando e criando um sistema que se auto alimenta como um ciclo vicioso que vai perpetuando as emoções e o sofrimento. 

 

Então, essas são formas básicas e iniciais para conseguir entender os fundamentos para não se acreditar em tudo que sente.

 

1º saiba em qual situação você tem os pensamentos e emoções que te causam sofrimento ou um incômodo que quer resolver.

 

2º Faça como Sócrates e se pergunte sobre o porquê dos seus pensamentos, o que eles revelam sobre você, sobre sua essencial, aquilo que de mais profundo em você. E revise se essa crença é ou não funcional e saudável.

 

3º Se proponha a agir independente das emoções. 

Não significa que ficar ansioso em uma apresentação que você não está preparado o suficiente ou que não é capaz.  Você pode fazer apesar da ansiedade.
Uma coisa não impede a outra.

 

4º Seja flexível!

Padrões de comportamento rígidos, não adaptativos revelam uma mistura entre as diferentes áreas da vida que geram maior sofrimento e é um preditor para diversos transtornos mentais como a depressão e ansiedade. 

 

5º Agir, se ponha em movimento!

 

Ninguém aprende, se desenvolve ou cresce parado, estagnado sem movimento. 

A mudança é um processo e não um único evento. Para isso acontecer tem que se manter em constante movimento. 

 

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Rejeição – A origem da vergonha. https://institutohybris.com.br/rejeicao-a-origem-da-vergonha/ https://institutohybris.com.br/rejeicao-a-origem-da-vergonha/#respond Wed, 25 May 2022 15:51:18 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=172 Vivemos assombrados pelo medo da rejeição.

 

A rejeição é vergonhosa, pelo menos é o que a nossa mente nos diz. E por detrás desse sistema da vergonha há um princípio biopsicossocial. Então, vamos lá!

 

Todo mundo já ouviu, “o ser humano é um animal essencialmente social”. Isso significa que está no seu cerne socializar, fazer parte de grupos sociais. E para que isso aconteça o indivíduo precisa ser aceito pelo grupo, pelos outros.

 

Nesse contexto surge a vergonha como um mecanismo de regular nossos comportamentos, de forma a adequá-los diante a situação. O que faz ser aversiva a resposta de rejeição e devido a essa resposta a gente muda o comportamento para tentar uma adequação. É um bem elaborado mecanismo de defesa. 

 

No entanto, apesar da origem e função primordial da vergonha seja adequação, o medo da rejeição ou até mesmo o impacto da rejeição propriamente dita provoca um efeito contrário e o sujeito passa a viver sob o mecanismo de defesa que agora está hipersensibilizado. Então qualquer evento, mínimo que seja, pode ativar o sinal de alerta. O que reflete numa percepção de ameaça indevida em situações que não precisam, ou seja, a reação é desproporcional.

 

Essa é a base do mecanismo biopsicosocial da vergonha. Sente-se vergonha para que nos proteja e evitemos de ser rejeitados, porém quando esse mecanismo acaba tendo um mal funcionamento nos sentimos rejeitados inevitavelmente. 

 

Ser rejeitado também pode ser ressignificado, como você não levou um fora – você selecionou quem não é condizente com seu estilo de vida e visão de mundo. 

O medo de ser ou sentir-se rejeitado é um fator de estresse constante, que acaba por afetar toda a saúde mental. Desregulando a emoção e deixando muito mais sensível a crises de ansiedade.

 

Para melhor equilibrar o mecanismo da vergonha é necessário construir e ter uma boa clareza sobre si-mesmo, ter crenças positivas que reflitam a sua verdadeira identidade, e não a sombra da rejeição.

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Como superar a vergonha https://institutohybris.com.br/como-superar-a-vergonha/ https://institutohybris.com.br/como-superar-a-vergonha/#respond Wed, 25 May 2022 15:40:50 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=166 Compaixão – muito falada e pouco entendida. 

 

A superação da vergonha vem do entendimento dos seus mecanismos de manutenção. 

 

Sentir vergonha se refere a 3 pilares fundamentais citados acima, a superação e por conseguinte a resolução da vergonha vem da regulação desses mecanismos. 

 

O remédio que poderá proporcionar essa regulação é a compaixão. 

Compaixão é conseguir encarar sua sombra, seus defeitos e suas limitações com 

simpatia e reconhecer a própria humanidade.

 

Sem compaixão não tem como passar os vales da vida, superar as adversidades que evidenciam nossa vulnerabilidade nos faz sentir vergonha, que aliás vem como uma das consequências da liberdade que nos dá uma falsa ideia de ser capaz de decidir e ter controle sobre tudo. 

 

Autocrítica – ficar se avaliando, julgando e condenando de maneira rígida e severa.

Ativa o alerta de ameaça que provoca uma reação em cadeia, conduzindo uma série de pensamentos e sentimentos sobre si mesma. 

 

Inadequação – com a autocrítica começa a considerar que o que faz não é bom e os outros também pensam que suas ações são ruins, inapropriadas, inadequadas e até incopetente.

Reflexo de um sistema de segurança interna subdesenvolvido que deixa a pessoa paralisada e sem conseguir enfrentar o problema.

 

Culpa – A culpa é a autopunição e a confirmação que justifica a vergonha que a pessoa sente. A culpa é um reflexo também de se importar com a opinião alheia, que muitas faz a pessoa sofrer com o pensamento do que será que estão pensando dela, e não com uma crítica concreta. 

 

Compaixão – compaixão é conseguir reconhecer a própria humanidade e não se condenar por ela. A compaixão reduz o alarme falso de ameaça da autocrítica.
A compaixão substitui o sentimento de inadequação que se torna  destrutivo.

A compaixão proporciona o perdão ao sentimento de culpa que te aprisiona.

 

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Sinais de Problemas. https://institutohybris.com.br/sinais-de-problemas/ https://institutohybris.com.br/sinais-de-problemas/#respond Tue, 24 May 2022 18:04:55 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=159 Aprenda a ver os sinais, eles estão batendo na sua cara e você não vê.

 

Temos o costume de achar que os problemas aparecem do nada, tudo estava indo bem e do nada os B.O. caem no seu colo sem que você pudesse fazer algo. De fato isso pode até acontecer, no entanto quando se fala em saúde mental, o mais comum são os inúmeros sinais que vão aparecendo e sinalizando o problema.

 

O que acontece é similar a um dependente que não percebe o prejuízo causado pelo seu vício. Quando se está imerso dentro das próprias crenças disfuncionais, essas mesmas crenças armam o circo dos problemas.

 

Sentir que a vida está em:

Estagnação;

Um ciclo repetitivo;

Frustração;

Vazia/sem sentido;

Cansaço;

Tédio/desinteresse;

Anestesiada;

desmotivação;

Etc.

 

Essas são emoções que todos podem sentir e isso não faz com que sua vida esteja com problemas. Mas, sinaliza que caso ações efetivas não sejam tomadas, o problema pode surgir, crescer e  se manter como parte da sua vida.

 

Não raro há pacientes que fazem da terapia sua horá de lamentações, obviamente acolhemos suas angústias e frustrações. Ele pode pôr para fora o que está sentindo, manifestar sua raiva, tristeza e ansiedade. Porém, isso não significa ficar remoendo e ruminando a dor emocional. 

 

Ruminar e remoer os pensamentos e sentimentos são outros sinais de que o problema já existe, e que deve tomar cuidado em não alimentar para que não cresça mais.

Nesse contexto, a opção é a mudança. Algo tem que mudar, algo tem ser diferente. 

 

Se é possível mudar algo externamente e que só dependa de você, ótimo, comece por aí. Agora se não há nada que você possa fazer para mudar a situação, por exemplo – o luto, a morte de um ente querido. Neste caso a mudança deve ser interna. No modo de se relacionar com esses pensamentos, sentimentos, memórias, objetos e lugares. O que pode ser trabalhado é o significado que vai se dar a tudo isso.

 

Os sinais servem para ativar o alerta, sinalizar algo, porém é necessário saber ler os sinais e interpretar o que significa. Os sinais não são o problema, mas eles apontam para o problema.

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Distorções cognitivas – perdidos na própria desculpa https://institutohybris.com.br/distorcoes-cognitivas-perdidos-na-propria-desculpa/ https://institutohybris.com.br/distorcoes-cognitivas-perdidos-na-propria-desculpa/#respond Tue, 24 May 2022 17:41:41 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=142 A distorção cognitiva é o nome feio que damos às desculpas esfarrapadas, para justificar o que queremos e fazemos. 

 

Você já parou para pensar que mesmo querendo fazer uma coisa boa para si, por exemplo exercício físico – você sabe que é inegável os benefícios à saúde e mesmo assim, não tem a mínima vontade de fazer. Fica repetindo o incrível [IRONIA] argumento  – Eu não SINTO vontade; Eu apenas não QUERO. Estou usando exercício como exemplo, mas serve para qualquer coisa.

 

O problema não é o que sentimos ou o que queremos, é usar isso como pressuposto do comportamento. Vou explicar melhor. 

 

Vamos supor que você está com diabetes, hipertensão e sobrepeso. Uma mudança de rotina é fundamental para melhorar a sua qualidade de vida, o que inclui mudar a alimentação e fazer exercícios. Não tem como fugir disso, faz parte do tratamento. E nem estou falando para resolver pontualmente a pressão alta, regular o nível de glicemia ou diminuir o peso por uma questão estética. Embora, seja fundamental e super importante.

Retomando o exemplo – você precisa mudar alguns hábitos e mesmo assim não faz, porque não quer e/ou não sente vontade. Normalmente fica achando ruim a sua atual condição, porém não faz de fato nada concreto para mudar isso. Pois continua pensando que não sente vontade e não quer. 

 

A distorção cognitiva está justamente aí, em determinar o comportamento apenas tendo como referência o que se sente e o que se quer. Porque acreditamos que fazer algo contrário às emoções seria ruim, pois não estaria se respeitando/aceitando. Só que, na verdade, é isso que te libertaria.

 

Fazemos diversos movimentos que são falsos modos de autocuidado e atenção a sua saúde e bem-estar. Mas, além do movimento, temos que ter ação. Realizar de fato algo concreto e coerente aos nossos valores.

 

Parar de aceitar as desculpas e de viver uma vida tão reduzida perto das possibilidades que se tem de verdade, essa é uma das maiores belezas da inteligência emocional. Que não te prende em pretensas ideias cômodas, porém proporciona uma verdadeira aceitação do seu potencial.

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A crença – o juiz. https://institutohybris.com.br/a-crenca-o-juiz/ https://institutohybris.com.br/a-crenca-o-juiz/#respond Tue, 24 May 2022 17:37:28 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=139 Pode-se viver condenado por crimes sem ao menos saber do que se foi acusado.

 

Há internamente um juiz extremamente rigoroso em relação às regras. Esse juiz é a crença, é ela que estabelece o que posso ou não posso fazer, se sou capaz ou não, se sou desejado ou rejeitado. A crença define o conceito que tenho de mim mesmo. 

 

Trazendo isso para a prática primeiro de modo muito simplório. As crenças populares – acreditava-se que não podia comer e tomar banho logo em seguida, senão teria um mal estar. Essa crença popular acabava por determinar os comportamentos, fazendo quem acreditava não realizar tal atividade. 

 

Agora a crença individual, o conceito que tem de si mesmo – A crença “Eu sou incapaz”, por exemplo, expressa um conceito, uma definição que foi dada de si mesmo. Então a sua vida começou a ser estruturada de acordo com essa crença. Só que imagine que quando isso acontece há um viés de confirmação da crença.

Tudo que você pensar, fazer e sentir vai ser a partir da ótica da crença, então a crença sempre será reafirmada para a própria pessoa e por isso vai fazer sentido para ela. 

 

As crenças são implícitas/inconscientes, ou seja, elas não são racionalizadas e percebidas pelo indivíduo. Daí vem a frase inicial – Vive-se condenado por um crime sem saber do que se é acusado. 

 

Isso significa que essas crenças condenam nossas vidas, nos aprisionam em autoconceitos que determinam os nossos comportamentos, pensamentos e por consequências refletem em nossa resposta emocional que por fim vai reforçar todo o ciclo vicioso em que se aprisiona. 

 

Ter consciência do problema é o primeiro passo para resolvê-lo. As crenças são os juízes, eles nos condenam ao inferno ou ao paraíso de acordo com o que damos a eles de provas.

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Separe o pensamento da emoção https://institutohybris.com.br/separe-o-pensamento-da-emocao/ https://institutohybris.com.br/separe-o-pensamento-da-emocao/#respond Tue, 24 May 2022 17:27:42 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=133 O coração não pensa, mas o sentimento nos move.

Facilmente confundimos as coisas e metemos os pés pelas mãos, consideramos uma coisa como outra e que acaba nos levando a certas confusões.

Em sessões de terapia pergunto aos meus pacientes – O que você sentiu? (ou variações da mesma pergunta)

E frequentemente recebo algumas respostas como:

“ Eu sinto que não tenho solução.”

“ Eu sinto que nada que eu faço dá certo.”

“Eu sinto que os outros estão sempre me julgando.”

Perceba que essas falas não são sentimentos, obviamente entendo o que querem dizer, mas estão falando o que pensam sobre, não o que estão sentindo. 

Quando passam a considerar que o que sentem é o que pensam começam a internalizar padrões de reações. 

Os pensamentos são articulações verbais, refletem ideias e conceitos sobre si, os outros, o mundo e o futuro. 

 

Os sentimentos por sua vez é um misto de reações físicas e estados de humor imediatistas, transitórios e de intensidade variável de acordo com a situação.

 

O perigo da fusão dos pensamentos com as emoções é que as emoções estão fora da possibilidade de controle e são independentes à vontade.  Isso significa que o pensamento de que “eu não tenho solução” é algo que não tem o que se fazer sobre. 

No entanto, felizmente pensamentos não são verdades absolutas e podem ser mudados. 

O primeiro passo é entender a diferença entre os pensamentos e emoções, pois assim é possível perceber quando está se colocando e caindo nessas armadilhas mentais. 

 

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aprenda a dizer não https://institutohybris.com.br/aprenda-a-dizer-nao/ https://institutohybris.com.br/aprenda-a-dizer-nao/#respond Tue, 24 May 2022 17:13:46 +0000 https://institutohybris.com.br/?p=124 Você não é tão importante como pensa.

Frequentemente as pessoas têm dificuldade em dizer não, mesmo não desejando aceitar o que foi pedido, elas preferem aceitar a ter que passar pelo desconforto de dizer não.

Isso pode acontecer por alguns motivos e pode até ter casos que você precise aceitar mesmo não querendo. No entanto, quero me focar aqui em algumas coisas que estão implícitas a esse comportamento que são sinais de alerta de problemas.

  1. Narcisismo – Você não é o ser mais importante do universo e que todo mundo precisa. E que sem você nada aconteceria ou daria certo, então pare se achar tanto. Se você não tivesse feito o mundo continuaria girando como sempre girou.
  2. Rejeição – Não tenha medo de ser rejeitado, abandonado e/ou considerado inferior. Você frequentemente não precisa aceitar o que te pedem e não quer, e vai ficar tudo bem. Se suas relações sociais são sustentadas na base da servidão, repense suas relações.
  3. Perfeccionismo – A síndrome da mulher maravilha que quer ser perfeita e dar conta de tudo. Se acha coagida e responsável por todas as coisas e tem que ser capaz de trabalhar o dia todo, fazer pós, cuidar da casa, ter lazer com o marido e filhos, além de uma vida social perfeita. É impossível equilibrar tudo ao mesmo tempo, faça uma escolha.

 

Essas questões não são uma regra nem uma receita de bola, mas posso garantir que boa parte das pessoas que têm dificuldade em dizer não vão se enquadrar em uma dessas categorias. E obviamente existem outras, porém aqui é o instagram e não uma revista científica. 

Aprender a dizer não consiste em aprender a se comunicar, expressar seus pensamentos e vontades; consiste em desenvolver sua autoestima para não ter que se submeter a situações para mendigar afeto; consiste em ter independência e autonomia para sustentar suas decisões.

Dizer não pode não ser possível sempre, óbvio. Porém, sempre que você deixa de falar não porque não conseguiu, reflita qual o motivo que está te impedindo de dizer não? Pois sem saber o motivo, você também não saberá a solução e nem discriminará a diferença se queria, podia ou não.

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